A relatora do projeto, a deputada Rogéria Santos, do partido Republicano da Bahia, foi favorável às modificações feitas na Comissão do Esporte ao texto original. Uma das principais alterações propostas foi a dispensa de frequência às aulas durante o período das competições oficiais, permitindo que os estudantes atletas realizem provas ou exercícios em horários alternativos.
Além disso, o projeto prevê a reposição de aulas, seja de forma presencial, por meio de atividades pedagógicas não presenciais no ensino fundamental, ou através da educação a distância. No entanto, a relatora optou por retirar do seu parecer o artigo que autorizava jovens atletas do ensino fundamental a completar a carga horária por meio de atividades pedagógicas e avaliações não presenciais.
Rogéria Santos justificou essa decisão explicando que a lei atual já permite o ensino a distância como complementação da aprendizagem para todos os estudantes, atletas ou não. Contudo, ela ressaltou que não concorda com a possibilidade de integralização dos estudos por essa modalidade de ensino.
A proposta seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, caso seja aprovada, ainda precisará passar pelo crivo dos deputados e senadores para se tornar lei. A tramitação do projeto segue o rito de caráter conclusivo, o que significa que poderá ser votado apenas pelas comissões designadas para analisá-lo, sem a necessidade de deliberação do Plenário.