O relator do projeto, deputado Gabriel Mota (Republicanos-RR), recomendou a aprovação da proposta, enfatizando que os novos limites são compatíveis com o aumento do preço da terra nos últimos anos, motivado pela inflação e pelo crescimento do agronegócio. O FTRA é responsável por financiar programas de reordenação fundiária e de assentamento rural, permitindo que agricultores sem acesso à terra possam adquirir imóveis rurais com condições especiais de pagamento.
Este aumento no crédito máximo por família é resultado de uma proposta aprovada pelo Congresso Nacional em 2023 e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que elevou o limite de R$ 140 mil para R$ 280 mil. A cada ano, esse valor máximo será corrigido pela inflação, garantindo ajustes conforme as oscilações econômicas.
O autor da proposta, deputado Lucio Mosquini (MDB-RO), destacou a importância do programa de crédito fundiário como um incentivo à agricultura familiar, fundamental para a produção de alimentos no Brasil. Além disso, o projeto define o crédito máximo por beneficiário individual em R$ 300 mil, com limite de renda mensal de R$ 30 mil por pessoa ou família, também sujeito a atualização pela inflação.
O próximo passo será a análise do projeto pelas comissões de Finanças e Tributação, bem como de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir adiante em sua tramitação. A proposta ainda tem etapas a serem cumpridas, mas as mudanças propostas visam beneficiar as famílias rurais e impulsionar o desenvolvimento no campo.