O deputado levantou preocupações sobre as consequências diretas da falta de recursos para o Samu, que impactam não apenas a manutenção das ambulâncias, mas também as condições de trabalho dos profissionais que atuam no atendimento de emergência. Em um cenário onde a eficiência e a agilidade nos socorros são vitais, a insuficiência orçamentária pode resultar em riscos à vida dos cidadãos, já que o Samu desempenha um papel crucial em situações críticas, como acidentes, infartos e AVCs.
Zé Vitor destacou a situação alarmante em Minas Gerais como um exemplo emblemático. Segundo dados provenientes de consórcios intermunicipais, os repasses feitos pelo governo federal estão muito aquém do que deveria ser segundo a Portaria 1.010/12, que estabelece as diretrizes para o custeio do Samu. O parlamentar apontou que o governo atualmente destina R$ 170 milhões ao estado, mas os consórcios informam que seriam necessários pelo menos R$ 28 milhões a mais para atender adequadamente as demandas de atendimento.
“As ambulâncias estão sucateadas, a frota tem se reduzido e os atrasos nos atendimentos se tornaram uma realidade”, afirmou Zé Vitor. Ele ressaltou a urgência de se estabelecer medidas que garantam um financiamento adequado, argumentando que “para muitos, o Samu representa a linha entre a vida e a morte”. Nesse contexto, cada segundo conta, e a capacidade de resposta do serviço pode significar a diferença em situações de emergência.
A audiência pública representa uma oportunidade para que autoridades, profissionais de saúde e a sociedade em geral discutam e busquem soluções para um problema que afeta diretamente a saúde pública e a segurança dos cidadãos. Independentemente das audiências e debates, a busca por um financiamento justo e eficiente para o Samu é um assunto que continua em pauta, refletindo a necessidade urgente de investimento e valorização dos serviços de saúde essenciais no país.
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