A discussão visa aprofundar a análise sobre a implementação de uma tarifa zero no transporte coletivo, levando em conta aspectos econômicos, sociais e administrativos. O encontro contará com a participação de especialistas, representantes da sociedade civil e autoridades locais, que trarão diferentes perspectivas sobre a viabilidade dessa proposta.
Jilmar Tatto enfatizou que o transporte público é um serviço essencial para proporcionar acesso a direitos básicos, como educação, saúde e oportunidades de trabalho. Ele argumenta que a gratuidade no transporte não deve ser apenas uma possibilidade, mas sim uma medida fundamental para promover a inclusão social e estabelecer uma política pública que seja mais justa, acessível e democrática. Para Tatto, essa audiência é o primeiro passo para uma discussão mais ampla sobre as desigualdades enfrentadas pela população em relação à mobilidade urbana.
Os defensores da tarifa zero apontam que a gratuidade no transporte público pode reduzir barreiras económicas que impedem muitos cidadãos de acessarem serviços essenciais e oportunidades de emprego. Além disso, uma política de transporte mais inclusiva pode contribuir para a redução da desigualdade social e para a promoção de uma cidades mais sustentáveis e integradas.
Por outro lado, críticos da proposta levantam preocupações sobre a sustentabilidade financeira das empresas de transporte e a viabilidade operacional de um sistema completamente gratuito. A audiência se propõe, portanto, a coletar opiniões diversas e a construir um entendimento que possa levar em consideração as vantagens e desvantagens de tal iniciativa.
Diante do cenário atual, em que a mobilidade urbana é cada vez mais discutida no contexto de acesso e inclusão, a proposta de gratuidade no transporte público se apresenta como um tema relevante e urgente, com potencial para impactar significativamente a vida dos cidadãos.
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