CAMARA DOS DEPUTADOS – Comissão da Câmara aprova proposta de crédito para consumidor que exigir nota fiscal, visando o aumento da arrecadação tributária federal.

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 28 de janeiro de 2025, uma proposta que promete revolucionar a forma como os consumidores são incentivados a exigir nota fiscal. O projeto prevê a liberação de crédito para os consumidores que solicitarem a nota fiscal em suas compras, um benefício que poderá corresponder a até 30% dos tributos federais recolhidos pelo estabelecimento fornecedor ou prestador de serviços.

O Programa Nota Fiscal Brasileira, conforme estabelecido no texto, tem como objetivo principal incrementar a arrecadação tributária federal, além de fortalecer o combate à sonegação fiscal e acabar com a informalidade. Para viabilizar essa iniciativa, o relator da proposta, Delegado Ramagem (PL-RJ), unificou três projetos de lei em um substitutivo, buscando criar um sistema moderno e economicamente viável para o país.

Segundo Ramagem, a concessão de benefícios para consumidores que exigirem a nota fiscal em todas as operações realizadas resultará em uma redução significativa da sonegação fiscal, o que se refletirá em um aumento das receitas federais. O texto aprovado permite que os créditos sejam utilizados como abatimento do valor de impostos federais ou depositados na conta indicada pelo consumidor.

Além disso, a proposta permite a concessão de créditos em operações de fornecimento de energia elétrica, combustíveis, serviços bancários e de comunicação, ampliando ainda mais a abrangência do programa. Com base em exemplos de sucesso em locais como São Paulo e Distrito Federal, onde iniciativas semelhantes já foram implementadas, Ramagem acredita que o programa trará resultados positivos para a arrecadação federal.

Para que a proposta se torne lei, ainda será necessária a análise das comissões de Finanças e Tributação, bem como da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso aprovada nessas instâncias, a proposta precisará ser votada tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal para entrar em vigor.

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