CAMARA DOS DEPUTADOS – “Comissão aprova lei que garante acessibilidade em casas noturnas e eventos sociais para pessoas com deficiência”

No dia 8 de setembro de 2025, a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou um projeto de lei que promete um avanço significativo na acessibilidade de pessoas com deficiência em ambientes de entretenimento, como casas noturnas e locais destinados à realização de festas e eventos sociais. A iniciativa, que é de autoria do deputado Duda Ramos, do MDB de Roraima, visa alterar o Estatuto da Pessoa com Deficiência, já conhecido por exigir adaptações em espaços como teatros, cinemas e estádios.

A proposta é um esforço para garantir que todos, independentemente de sua condição física, tenham o direito de participar de eventos culturais e de lazer em igualdade de condições. A relatora do projeto, deputada Andreia Siqueira, também do MDB, enfatizou a importância da inclusão desses espaços no texto legal. Segundo Siqueira, a falta de uma menção clara sobre acessibilidade em casas de shows e outros locais de festa poderia levar a interpretações que restringem o acesso das pessoas com deficiência a essas atividades.

“A alteração proposta fortalece o direito à participação plena e efetiva, assegurando que todos possam desfrutar das mesmas oportunidades de lazer e entretenimento”, afirmou a relatora, ressaltando que um ambiente acessível é fundamental para a inclusão social.

O projeto agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde será analisado sob o caráter conclusivo, o que significa que não haverá votação no plenário, a menos que um recurso neste sentido seja apresentado. Para que se torne lei, o texto terá que ser aprovado tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado Federal.

A aprovação deste projeto representa um passo importante na luta pelos direitos das pessoas com deficiência, tornando os espaços de diversão mais inclusivos e assim promovendo um ambiente onde a igualdade e o respeito são valores fundamentais para todos. Essa iniciativa não se limita apenas ao acesso físico, mas busca criar uma cultura de inclusão, essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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