O acidente em questão ocorreu no dia 9 do mesmo mês, quando uma aeronave que partiu de Cascavel, no Paraná, com destino a São Paulo, caiu em Vinhedo, próximo à capital paulista, resultando na morte de 62 pessoas.
Além do convite a Marcelo Moreno, outros requerimentos foram aprovados, como a solicitação para que o presidente da Voepass, José Luiz Felício Filho, e o diretor-presidente da Latam, Roberto Alvo, prestem depoimento perante a comissão. A obtenção de acesso a um contrato de cooperação entre as duas empresas também está entre as medidas aprovadas.
O deputado Padovani, escolhido como relator da comissão, reforçou o intuito do trabalho em compreender as causas da tragédia e propor ações para aprimorar a segurança da aviação no Brasil. Ele destacou que, apesar do setor aéreo brasileiro ser um dos mais confiáveis do mundo, é fundamental buscar constantes melhorias.
O coordenador da comissão, deputado Bruno Ganem, ressaltou a importância de aprender com a tragédia e sugerir políticas públicas que contribuam para a segurança da aviação no país. Já o deputado Kim Kataguiri, embora concorde com a não promoção de uma “caça às bruxas”, defende que os responsáveis pela negligência criminosa que levou ao acidente sejam punidos.
Foi aprovado também o plano de trabalho da comissão, que tem como objetivo apresentar o relatório final em fevereiro do ano seguinte. No entanto, questões jurídicas e prazos relacionados ao seguro das vítimas e à conclusão do relatório final pelo Cenipa podem impactar o cronograma estabelecido. A análise preliminar do Cenipa deve ser entregue em até 30 dias após o início da investigação, mas o prazo total para a conclusão da apuração é de 18 meses.
Dessa forma, a comissão se empenha em desvendar as causas do acidente e em propor medidas para evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro, garantindo a segurança e confiabilidade do transporte aéreo no Brasil.