CAMARA DOS DEPUTADOS – Chinaglia é eleito presidente da comissão brasileira no Parlasul com 14 votos, superando Celso Russomanno nas eleições do Mercosul.



No dia 11 de junho de 2025, o deputado Arlindo Chinaglia, do Partido dos Trabalhadores de São Paulo, foi eleito para a presidência da comissão brasileira no Parlamento do Mercosul, conhecido como Parlasul. A eleição, que ocorreu em um cenário de intensa concorrência, resultou em 14 votos a favor de Chinaglia, enquanto seu principal oponente, o deputado federal Celso Russomanno, do Republicanos, obteve nove votos. A vitória de Chinaglia não só reafirma sua relevância na política nacional, mas também destaca a confiança depositada em sua liderança por seus colegas parlamentares.

Além da presidência, o cargo de vice-presidente da Mesa Diretora do Parlasul será ocupado pelo senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco. Essa estrutura de liderança é significativa, uma vez que é reservada a representantes brasileiros, reforçando o papel do Brasil dentro do contexto do Mercosul.

Arlindo Chinaglia é um político experiente, com um histórico que abrange oito mandatos como deputado federal. Sua carreira é marcada por um importante papel na Câmara dos Deputados, onde já exerceu a presidência. Entre os anos de 2017 e 2018, esteve à frente do próprio Parlasul, o que lhe proporcionou uma visão privilegiada das dinâmicas políticas do bloco.

O Parlasul, criado em 2005, funciona como o órgão legislativo do Mercosul, que reúne parlamentares da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. A relevância do Parlamento para a integração regional é indiscutível, servindo como um espaço para discutir e legislar sobre questões que afetam os países membros. A escolha de Chinaglia pode sinalizar a continuidade de uma abordagem colaborativa e integrada entre os países do Mercosul, especialmente em tempos de incerteza política e econômica.

Com sua vasta experiência e seu comprometimento com a política pública, Arlindo Chinaglia se mostra apto a enfrentar os desafios que virão pela frente, principalmente em um cenário que requer diálogo e unidade entre os membros do bloco. A expectativa, agora, é que sua liderança seja instrumental na promoção de uma agenda legislativa que favoreça o desenvolvimento e a cooperação entre as nações do Mercosul, fortalecendo assim os laços históricos entre esses países fundamentais da América do Sul.

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