A secretária-executiva da CGU, Eveline Brito, apresentou um relatório detalhando as ações do comitê formado para gerir a crise e destacou a importância de fiscalizar de perto as despesas realizadas. Ela afirmou que nos próximos meses a CGU irá conduzir auditorias minuciosas nas operações de resposta a desastres, nos investimentos para reconstrução em municípios e nas obras de recuperação de rodovias federais.
Algumas das principais medidas adotadas até o momento incluem a prorrogação de 2.500 convênios entre os municípios afetados e o Governo Federal, o acompanhamento daqueles que receberam o auxílio-reconstrução e a elaboração de um guia para contratações emergenciais em situações de calamidade. O deputado Tadeu Veneri, relator da subcomissão encarregada de monitorar a situação, elogiou as ações da CGU e frisou a importância de utilizá-las como modelo para futuros casos similares.
Além disso, Veneri destacou que a subcomissão terá uma nova missão pela frente: analisar a situação das cidades que não terão condições de retornar à mesma localização geográfica após a tragédia. No caso de Porto Alegre, por exemplo, o deputado mencionou a necessidade de não só construir barreiras de contenção, como já ocorre no Guaíba, mas também implementar medidas preventivas para garantir a segurança da população, considerando falhas no sistema de drenagem durante períodos de chuvas intensas.
Por fim, ressaltou-se que o portal da Transparência da CGU está disponível para o acesso de qualquer cidadão interessado em verificar as ações realizadas pelo governo federal no auxílio ao Rio Grande do Sul neste momento de crise. A reportagem é de responsabilidade de Silvia Mugnatto, com edição de Ana Chalub.
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