Motta, do Republicanos da Paraíba, justificou a abertura da sessão como um ato de respeito pela Mesa Diretora e um passo para o fortalecimento da Câmara. Ele insistiu que não houve votações durante o encontro, mas enfatizou a importância de manter a ordem e o respeito ao regimento, apontando que a dinâmica dos últimos dias não reflete a tradição da Casa.
Em suas declarações, Motta ressaltou a necessidade de projetos que atendam o interesse público e não a ambições pessoais ou eleitorais. “O compromisso que assumi com todas as lideranças é o de manter um diálogo aberto, sem preconceitos, com todas as pautas”, afirmou. Ele reconheceu que a Câmara enfrenta um momento de tensões que não são comuns no cotidiano político brasileiro e relatou que essa atmosfera conflituosa demanda ainda mais atenção ao respeito mútuo e à democracia.
O presidente da Câmara também manifestou sua compreensão sobre os direitos da oposição de se manifestar, mas reiterou que isso deve ser feito dentro dos limites regimentais. “Não vamos permitir que atos de protesto se sobreponham à vontade da Casa”, declarou, indicando que a manutenção da ordem e da normalidade são cruciais para o funcionamento do Parlamento.
A sessão foi inicialmente agendada para as 20h30, culminando nas discussões acerca de projetos como a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e o fim do foro privilegiado para deputados. Em meio a essa turbulência, Motta reafirmou seu compromisso com a democracia e o diálogo, garantindo que continuaria a buscar construir consensos em benefício da nação. Ele encerrou seu discurso agradecendo ao esforço dos parlamentares e reiterando a importância do respeito ao Regimento e à Constituição para a boa condução das atividades legislativas.