CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados discute inclusão de portadores de doença celíaca em escolas e saúde em debate solicitado por Iza Arruda nesta quinta-feira.



Na última quinta-feira, as comissões de Educação e de Saúde da Câmara dos Deputados promoveram um importante debate sobre a inclusão de pessoas com doença celíaca em ambientes de saúde e nas escolas. A reunião, realizada às 9 horas no plenário 10, foi convocada em resposta a uma solicitação da deputada Iza Arruda, do MDB de Pernambuco. A doença celíaca, uma condição autoimune que exige uma rigorosa dieta sem glúten por toda a vida, afeta cerca de 2 milhões de brasileiros, mas ainda enfrenta uma significativa falta de políticas públicas voltadas para a inclusão social e a segurança alimentar de seus portadores.

Durante o debate, a deputada manifestou preocupações sobre os desafios enfrentados por crianças e adolescentes celíacos nas escolas, onde frequentemente se deparam com a ausência de merendas adequadas e com o risco de contaminação cruzada. Essa situação gera um ambiente de desinformação que pode levar à exclusão social e a constrangimentos, dificultando a integração desses alunos no cotidiano escolar.

Além disso, a deputada ressaltou que o diagnóstico da doença celíaca pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ainda é um grande desafio. A falta de preparo de profissionais de saúde e a ausência de protocolos bem estabelecidos complicam não apenas o reconhecimento da doença, mas também o tratamento e a segurança dos pacientes. Para Iza Arruda, a insuficiência de políticas públicas abrangentes e eficazes resulta em impactos sociais, psicológicos e econômicos significativos para os indivíduos acometidos, especialmente aqueles que se encontram em situações de vulnerabilidade social.

Arruda enfatizou que a dificuldade em acessar alimentos adequados compromete a segurança alimentar dos celíacos, tornando a necessidade de intervenção pública ainda mais premente. A discussão na Câmara dos Deputados visa não apenas a conscientização acerca da doença celíaca, mas também a promoção de medidas concretas que assegurem os direitos e a dignidade das pessoas afetadas, garantindo que possam viver plenamente, sem os obstáculos impostos pela falta de políticas inclusivas. O debate é um passo importante para fomentar mudanças que ainda são necessárias dentro do sistema de saúde e nas instituições educacionais do país.

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