O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), responsável por coordenar as atividades do esporte paralímpico no Brasil, desempenha um papel fundamental nesse processo. O CPB atua também como confederação nacional para diversas modalidades, incluindo atletismo, esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, natação e tiro esportivo. A importância de uma organização eficiente se torna evidente ao se olhar para a trajetória brasileira nos Jogos Paralímpicos.
Em 2021, a participação do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio foi um marco histórico, com a delegação composta por 234 atletas competindo em 20 modalidades. O país alcançou um notável total de 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. Esse desempenho não apenas consolidou a presença brasileira no cenário paralímpico, mas também fez história ao marcar a conquista da 100ª medalha de ouro do Brasil em competições paralímpicas, um feito inédito até então.
O deputado Augusto Puppio planeja que a audiência discuta não apenas as expectativas para os Jogos de Los Angeles, mas também o planejamento do ciclo esportivo que se estenderá de 2025 a 2028. Essa discussão é de suma importância para garantir que os atletas brasileiros tenham os recursos, apoio e infraestrutura necessários para replicar ou até mesmo superar os sucessos passados.
Com a aproximação do evento, o preparo adequado e o suporte contínuo ao esporte paralímpico tornam-se essenciais para a promoção não apenas da inclusão social, mas também da excelência esportiva. A audiência pretende traçar um caminho claro para que o Brasil se destaque ainda mais nas próximas edições das Paralimpíadas.