A iniciativa é liderada pelo deputado Leônidas Cristino, do PDT do Ceará, que propositalmente solicitou o debate. A ideia central é explorar as possibilidades de ampliação e modernização dessa infraestrutura, focando na descentralização dos serviços alfandegários, permitindo que as operações de importação e exportação aconteçam mais longe das tradicionais áreas portuárias e aeroportuárias.
Os portos secos e Clias funcionam como zonas alfandegadas de fácil acesso, permitindo que cargas sejam desembaraçadas em território nacional sem a necessidade de deslocamento até os grandes portos. Essa abordagem promete não apenas reduzir custos logísticos e acelerar processos, mas também aliviar a pressão sobre portos marítimos e centros urbanos, que frequentemente enfrentam congestionamentos.
Além disso, Cristino enfatiza que a instalação dessas estruturas é crucial para a geração de empregos e estímulo ao desenvolvimento econômico regional. Contudo, ele também alerta para a complexidade do processo, que envolve uma série de questões regulatórias, fiscais e operacionais. A análise cuidadosa dessas variáveis é imprescindível tanto para os empreendedores quanto para os órgãos públicos que atuam na supervisão dessas operações.
Em suas declarações, Cristino apontou a importância de um planejamento alinhado, que respeite as particularidades regionais do Brasil. Para ele, garantir que as políticas públicas relacionadas à instalação de portos secos e Clias sejam elaboradas de maneira coordenada e transparente é fundamental para alcançar resultados eficazes e duradouros. O debate, portanto, é visto como uma oportunidade para se posicionar sobre a relevância dessas iniciativas no cenário econômico nacional.