A deputada Adriana Ventura, do partido Novo em São Paulo, presidiu a sessão e enfatizou a necessidade de se reduzir as barreiras burocráticas e tributárias que frequentemente dificultam a vida das empreendedoras. “As mulheres empreendedoras sustentam muitas famílias e comunidades. É nosso dever simplificar os processos que cercam a formalização e a desburocratização dos pequenos negócios geridos por elas”, afirmou. Sua fala foi corroborada por outros parlamentares, destacando a importância do fortalecimento econômico feminino como um caminho para a autonomia.
Bia Kicis, da bancada do PL no Distrito Federal, acrescentou que o empreendedorismo é uma das principais ferramentas para fortalecer a independência das mulheres. Ela argumentou que a autonomia financeira não apenas gera oportunidades, mas também atua na prevenção da violência doméstica, impulsionando uma maior equidade de gênero.
Durante a sessão, Margareth Coelho, ex-deputada e atual diretora do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), apresentou iniciativas voltadas para mulheres, incluindo programas de treinamento e mentoria. Destacou ações de inclusão que já beneficiaram milhares de mulheres, e defendeu que mudanças legais são cruciais para facilitar o acesso a linhas de financiamento, considerando as particularidades dos negócios femininos.
A presidente da Rede Mulher Empreendedora, Ana Fontes, chamou atenção para os obstáculos que muitas mulheres enfrentam ao iniciarem seus empreendimentos por necessidade. Seu discurso delineou a realidade de que muitas empreendedoras começam suas atividades com recursos próprios, frequentemente enfrentando dificuldades em encontrar investimentos. Por isso, ela solicitou a implementação de políticas públicas que promovam licença-maternidade ampliada e incentivos fiscais para empresas que ofereçam creches, para que o empreendedorismo possa ser uma escolha viável e sustentável, e não a única alternativa disponível.
Esse evento foi uma oportunidade significativa para unir empresárias e representantes de diversas organizações, reforçando a importância do empoderamento feminino na economia e a necessidade de um olhar atento para as políticas que cercam este setor.
