O deputado Amom Mandel destacou que a Amazônia enfrenta uma severa crise de qualidade do ar, intensificada pelo aumento de queimadas e desmatamento na região. Em 2024, o estado do Amazonas registrou impressionantes 21,6 mil focos de queimadas, o que representa o maior número em 26 anos. As consequências dessa devastação se refletem nos altos índices de poluição atmosférica em Manaus, que foram elevados a níveis considerados de alto risco pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo Mandel, o debate sobre a crise é urgente. “É fundamental discutir soluções legislativas e administrativas para lidar com a fumaça tóxica e a estiagem. É necessário valorizar os servidores que atuam na região, reforçar a governança territorial e, acima de tudo, garantir a proteção da saúde pública”, afirmou o deputado. A preocupação com a saúde da população local se torna ainda mais pertinente, considerando os impactos diretos que a poluição do ar pode ter sobre a qualidade de vida e o bem-estar dos cidadãos.
Além dos impactos ambientais, a situação da Amazônia reflete a necessidade de ações mais efetivas em prol da preservação natural e do combate ao desmatamento, que vêm preocupando ambientalistas e a sociedade em geral. A ausência de um espaço para discussão como o seminário programado indica um desafio atual para as instituições que devem abordar e resolver essas questões críticas.
Com a incerteza em torno de novos eventos para discutir a crise ambiental, aumenta a pressão para que medidas eficazes sejam implementadas. A solução para esses problemas complexos requer um esforço conjunto entre governo, sociedade civil e especialistas comprometidos com a defesa do meio ambiente e da saúde pública na Amazônia. A luta pela preservação da floresta e pela melhoria da qualidade do ar deve ser uma prioridade, especialmente em um momento em que as consequências das queimadas e do desmatamento se tornam cada vez mais evidentes.