CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados Cancela Seminário sobre Crise Ambiental na Amazônia em Meio a Aumento de Queimadas e Poluição do Ar

Na última terça-feira, 23 de setembro de 2025, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados tomou a decisão de cancelar um seminário programado para discutir as estratégias de enfrentamento à fumaça tóxica e os efeitos da estiagem na Amazônia. O encontro, que tinha como objetivo reunir especialistas e autoridades para abordar essas questões prementes, ainda não possui uma nova data marcada.

O deputado Amom Mandel destacou que a Amazônia enfrenta uma severa crise de qualidade do ar, intensificada pelo aumento de queimadas e desmatamento na região. Em 2024, o estado do Amazonas registrou impressionantes 21,6 mil focos de queimadas, o que representa o maior número em 26 anos. As consequências dessa devastação se refletem nos altos índices de poluição atmosférica em Manaus, que foram elevados a níveis considerados de alto risco pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo Mandel, o debate sobre a crise é urgente. “É fundamental discutir soluções legislativas e administrativas para lidar com a fumaça tóxica e a estiagem. É necessário valorizar os servidores que atuam na região, reforçar a governança territorial e, acima de tudo, garantir a proteção da saúde pública”, afirmou o deputado. A preocupação com a saúde da população local se torna ainda mais pertinente, considerando os impactos diretos que a poluição do ar pode ter sobre a qualidade de vida e o bem-estar dos cidadãos.

Além dos impactos ambientais, a situação da Amazônia reflete a necessidade de ações mais efetivas em prol da preservação natural e do combate ao desmatamento, que vêm preocupando ambientalistas e a sociedade em geral. A ausência de um espaço para discussão como o seminário programado indica um desafio atual para as instituições que devem abordar e resolver essas questões críticas.

Com a incerteza em torno de novos eventos para discutir a crise ambiental, aumenta a pressão para que medidas eficazes sejam implementadas. A solução para esses problemas complexos requer um esforço conjunto entre governo, sociedade civil e especialistas comprometidos com a defesa do meio ambiente e da saúde pública na Amazônia. A luta pela preservação da floresta e pela melhoria da qualidade do ar deve ser uma prioridade, especialmente em um momento em que as consequências das queimadas e do desmatamento se tornam cada vez mais evidentes.

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