Segundo a deputada, a escolha da data se deu em razão das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024. Duda Salabert enfatizou a importância de lembrar das vítimas das mudanças climáticas e da necessidade de ações efetivas para enfrentar esses desafios.
O relator do projeto, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), recomendou a aprovação do texto sem alterações. Para ele, a proposta é fundamental para preparar a sociedade brasileira diante dos desafios das mudanças climáticas e dos desastres naturais.
O projeto prevê que todas as escolas de ensino básico, tanto públicas quanto privadas, devem desenvolver atividades práticas de prevenção e resposta a eventos climáticos extremos. Entre as ações propostas estão treinamentos de evacuação, simulações de deslizamentos de terra, combate a incêndios, entre outras medidas.
Além disso, as escolas também poderão promover atividades de limpeza de ruas, educação ambiental, elaboração de mapas de riscos, educação climática, primeiros socorros e outras ações de preparação para emergências.
A iniciativa foi elogiada por parlamentares como o deputado Nilto Tatto (PT-SP) e Tarcísio Motta (Psol-RJ), que destacaram a importância de conscientizar a população sobre as mudanças climáticas e os desastres naturais. Para eles, a educação é essencial para enfrentar os desafios da crise climática.
Apesar da aprovação unânime na Câmara dos Deputados, o projeto recebeu críticas de parlamentares como Bia Kicis (PL-DF) e Bibo Nunes (PL-RS), que questionaram a eficácia da medida e levantaram preocupações sobre possíveis impactos negativos.
Diante do cenário de desastres naturais e das mudanças climáticas em todo o país, a aprovação do projeto é vista como um passo importante para a conscientização e preparo da sociedade brasileira diante desses desafios. A data nacional para ação climática representa um marco no combate à crise climática e na promoção de uma cultura de prevenção e sustentabilidade.