A relatora explicou que o projeto original sugeria a criação de um novo programa, o Pró-Surfe, dedicado aos esportes de onda. Entretanto, Laura Carneiro argumentou que a assistência já está sendo proporcionada por meio de políticas públicas e programas existentes, como o Programa Maré Inclusiva, que oferece aulas gratuitas de parasurfe e capacitação de profissionais. Assim, a nova versão do projeto busca otimizar e fortalecer o apoio ao surfe sem a necessidade de criar um programa adicional.
Outro ponto ressaltado pela deputada foi o enorme potencial do Brasil para a prática do surfe, devido às suas condições naturais. Além disso, enfatizou o papel do surfe paradesportivo na inclusão social de pessoas com deficiência, considerando-o uma prática que promove não apenas a saúde, mas também a dignidade e a autonomia.
O deputado Célio Studart manifestou seu entusiasmo com a aprovação do parecer, afirmando que a medida representa um passo crucial para transformar o surfe em uma política pública consolidada. Ele frisou a importância do surfe como parte da identidade cultural nacional, principalmente nas regiões litorâneas, e como um meio eficaz de inclusão social, geração de renda e desenvolvimento de atletas, incluindo aqueles com deficiência.
O projeto segue agora para tramitação nas Comissões de Finanças e Tributação, bem como na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Seu avanço é essencial, pois somente após a aprovação na Câmara e no Senado é que poderá se tornar uma lei efetiva. A iniciativa é vista como um importante passo em direção à valorização e desenvolvimento do surfe no cenário esportivo brasileiro, refletindo um crescimento inclusivo e sustentável para o esporte no país.
