Durante a declaração, o presidente da Câmara afirmou que a aprovação do projeto representou um momento exemplar de união, enfatizando que o Parlamento está comprometido em assegurar um ambiente digital seguro para as novas gerações. “Nossas crianças e adolescentes irão reconhecer os esforços do Parlamento para promover segurança nas redes sociais”, declarou Motta, enfatizando sua convicção em relação ao valor da votação.
Além disso, Motta ressaltou o aumento significativo do interesse em discutir a proteção infantil, informando que quase 80 propostas emergiram após a denúncia feita pelo influenciador digital Felca, que trouxe à tona o tema da exploração de crianças nas plataformas digitais. Esse movimento, segundo o presidente, demonstra que a questão está acima das polarizações políticas, promovendo uma convergência entre os membros da Casa. Ele afirmou que a Câmara não busca censurar opiniões ou estabelecer órgãos que controlam o que pode ser compartilhado nas redes sociais.
Após a votação do projeto, que seguiu para nova apreciação no Senado, Motta anunciou a criação de um grupo de trabalho específico para aprofundar o debate e propor novas soluções legislativas em defesa da proteção infantil no ambiente digital. Com uma duração de 30 dias para suas atividades, o grupo contará com representantes de todos os partidos, evidenciando um esforço coletivo para tratar deste assunto de fundamental importância para a sociedade brasileira.