A síndrome HELLP, cuja sigla em inglês representa Hemólise, Elevação das enzimas hepáticas e Baixa contagem de plaquetas, se caracteriza por uma série de alterações no organismo que podem ter consequências sérias. O reconhecimento da síndrome é vital, já que o tratamento oportuno pode salvar vidas, e a falta de informação muitas vezes deixa as gestantes vulneráveis a essa condição.
A relatora do projeto, Dra. Alessandra Haber, do MDB do Pará, ressaltou que a proposta está alinhada aos compromissos internacionais do Brasil, principalmente em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Esses objetivos incluem, entre outros, a redução da mortalidade materna e a promoção da saúde e do bem-estar para todas as pessoas. Assim, a proposta não apenas busca educar a população, mas também reforça a intenção do país de atender a metas globais essenciais.
Durante a análise do texto, a Dra. Haber fez revisões importantes, com a intenção de esclarecer que se tratam de diretrizes gerais sobre o atendimento à síndrome HELLP, garantindo que as diretrizes estejam de acordo com a Lei Complementar 95/98, que regula a elaboração das leis no Brasil.
Agora, o projeto ainda passará por um exame de caráter conclusivo na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para que se torne uma lei efetiva, ele precisará da aprovação tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. Assim, o caminho ainda é longo, mas essa iniciativa representa um passo importante em direção à melhoria da saúde materna no país e à proteção de futuras gerações.
