A aprovação do Projeto de Lei 363/25, liderado pelo deputado José Guimarães e relator Jandira Feghali, também ampliou o prazo para a distribuição de R$ 15 bilhões em verbas, que agora poderá ser estendido por até cinco anos. Essa mudança é vista como um suporte crucial para o fomento às atividades culturais em um momento em que o setor enfrentava grandes desafios financeiros.
Além disso, a Câmara também aprovou uma importante legislação que institui a cobrança de um tributo sobre serviços de streaming audiovisuais, uma proposta apresentada pelo deputado Paulo Teixeira. Este novo tributo, intitulado Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), variará de 0,1% a 4% da receita bruta anual das plataformas, afetando serviços como Netflix e YouTube. A legislação permite que até 60% dessa contribuição possa ser deduzida se as empresas realizarem investimentos em produções nacionais.
Este contexto de novas regras e tributações representa um passo significativo para o fortalecimento da indústria cultural brasileira, refletindo uma preocupação em diversificar as fontes de financiamento e garantir maior visibilidade para produções nacionais. A Câmara ainda estabeleceu diretrizes sobre a promoção de conteúdos brasileiros, classificação indicativa e outros aspectos relevantes para o audiovisual, buscando, assim, valorizar e proteger a cultura local em um cenário cada vez mais dominado pelo conteúdo estrangeiro.
