A verba disponibilizada será utilizada para a contratação de seguro rural para a safra 2024/2025, visando garantir a segurança financeira dos produtores atingidos. Além disso, parte dos recursos será destinada à recuperação da infraestrutura de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no estado, a fim de potencializar o desenvolvimento sustentável da agricultura local.
O plano emergencial proposto pela Embrapa contempla ações em oito eixos fundamentais, incluindo inteligência territorial, restauração ambiental, recuperação de solos, plataforma de dados, biossegurança e saúde única, riscos climáticos, genética e insumos, capacitação, transferência de tecnologia e comunicação. Essas medidas visam promover a sustentabilidade e a resiliência do setor agrícola diante de eventos climáticos extremos.
Durante o debate em Plenário, os deputados Afonso Motta (PDT-RS) e Bohn Gass (PT-RS) expressaram opiniões divergentes sobre a eficácia das ações governamentais em auxiliar o Rio Grande do Sul. Enquanto Motta destacou a necessidade de mais investimentos para atender às demandas do estado, Gass defendeu a eficácia das medidas implementadas até o momento.
A aprovação da Medida Provisória representa um avanço significativo no apoio aos produtores do Rio Grande do Sul e na recuperação da região após as enchentes. A destinação dos recursos do superávit financeiro da União, sem impacto nas metas fiscais do governo, demonstra o compromisso das autoridades em atender às necessidades emergenciais da população afetada pela calamidade.
Portanto, a tramitação e aprovação da MP 1246/24 representam um passo importante na reconstrução e fortalecimento da agricultura gaúcha, evidenciando a importância da atuação conjunta entre os poderes legislativo e executivo para garantir o bem-estar e a prosperidade da população rural do estado.