Historicamente, a tulipa vermelha se tornou associada à Doença de Parkinson na década de 1980, quando um floricultor holandês, J.W.S. Van der Wereld, desenvolveu uma nova variedade de tulipas em homenagem ao médico inglês James Parkinson. O impacto dessa simbologia é profundo, pois oferece um reconhecimento visual e uma forma de solidariedade para aqueles que enfrentam os desafios diários da doença.
A iniciativa, defendida pelo relator Zé Haroldo Cathedral, ressalta a intenção de incluir a tulipa vermelha como um ponto central nas campanhas sociais voltadas para a questão. A proposta busca, especialmente, aumentar a visibilidade das pessoas que sofrem com a condição, proporcionando um mecanismo de identificação que permita maior empatia e compreensão por parte da sociedade.
Além de abordar a Doença de Parkinson, a nova regulamentação também propõe uma alteração no Estatuto da Pessoa com Deficiência. Nesse contexto, o projeto sugere que o poder Executivo promova a divulgação do símbolo de identificação das deficiências ocultas, que atualmente é representado por fitas com desenhos de girassóis. O objetivo é aclarar e fortalecer a compreensão e o respeito às pessoas que vivem com condições menos visíveis.
A aprovação deste projeto não é o fim, mas um passo inicial em um processo legislativo que ainda requer a análise da Comissão de Constituição e Justiça e, por fim, a aprovação no Senado para que a proposta se torne lei. O relator enfatizou que a ampliação da visibilidade conferida pela utilização da fita de tulipa vermelha será crucial para propiciar inclusão social e acessibilidade, mitigando desafios enfrentados diariamente por essas pessoas. Essa mudança legislativa representa não apenas um marco na luta pela visibilidade de doenças como a Doença de Parkinson, mas também um avanço significativo na busca por uma sociedade mais inclusiva e respeitosa com as diversidades.