CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados Analisa Projeto que Padroniza Coloração de Medicamentos para Reduzir Trocas Acidentais e Aumentar Segurança do Consumidor



No dia 4 de junho de 2025, a Câmara dos Deputados deu um passo significativo em direção à padronização de medicamentos fabricados no Brasil. Um novo Projeto de Lei, número 349/25, foi apresentado pelo deputado Romero Rodrigues, do Partido Podemos da Paraíba. A proposta visa modificar a legislação atual sobre medicamentos, estabelecendo que todos os fármacos produzidos no país apresentem colorações específicas de acordo com suas classes terapêuticas. Além disso, as novas diretrizes sugerem que esses medicamentos sejam embalados em recipientes translúcidos.

A categoria terapêutica refere-se ao tipo de tratamento que um medicamento oferece; por exemplo, os antibióticos que são utilizados no tratamento de infecções bacterianas estão incluídos nessa classificação. A mudança proposta busca reduzir a confusão que pode ocorrer entre medicamentos com embalagens ou nomenclaturas semelhantes, principalmente quando pertencem a diferentes grupos terapêuticos. Rodrigues enfatiza que essa nova padronização tem como objetivo prevenir trocas acidentais, que podem ter consequências graves para os pacientes.

No caso de não ser possível a padronização da coloração das embalagens, o projeto estipula que os medicamentos deverão ser acondicionados em embalagens com a cor correspondente à sua classe terapêutica. Para fármacos importados, a proposta recomenda a aplicação de um adesivo colorido que identifique claramente a classe a qual o medicamento pertence.

Atualmente, o projeto está em caráter conclusivo, ou seja, não passará pelo plenário, mas será analisado pelas comissões de Saúde e de Constituição, Justiça e Cidadania. Caso seja aprovado nessas comissões, o projeto seguirá para a apreciação final de deputados e senadores antes de se tornar lei.

A medida representa um importante avanço na segurança dos pacientes e na transparência do mercado farmacêutico no Brasil, apontando para um futuro onde a identificação e uso de medicamentos sejam mais claras e menos propensas a erros.

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