O objetivo central da convenção é assegurar que as pessoas idosas tenham seu pleno reconhecimento e desfrute de direitos e liberdades, promovendo sua inclusão e participação ativa na sociedade. A relevância deste tema é ressaltada por especialistas e parlamentares, como o ex-deputado Rocha, que atuou como relator na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. Rocha enfatiza que a aprovação do PDL é uma medida imprescindível, já que o envelhecimento da população brasileira demanda a implementação de políticas públicas efetivas que protejam e promovam os direitos dos idosos.
A Constituição brasileira estabelece que acordos e convenções internacionais necessitam da aprovação do Congresso Nacional para serem ratificados, o que reforça a importância de discussões como esta no contexto legislativo. Até o momento, o PDL 863/17 já recebeu votos favoráveis de importantes comissões, incluindo as de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, além da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. Agora, aguarda-se sua análise pelo Plenário da Câmara, antes de seguir para o Senado.
A adesão a essa convenção não apenas reforçaria a proteção dos direitos dos idosos no Brasil, mas também alinharia o país com padrões internacionais que visam a dignidade e a qualidade de vida de um segmento populacional frequentemente vulnerável. A expectativa é que, com a aprovação desta iniciativa, novos caminhos sejam abertos para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva para todos os cidadãos, independentemente da idade.