As acusações que motivaram os processos disciplinaram referem-se a ofensas dirigidas ao deputado Gustavo Gayer, do PL de Goiás, onde Janones o chamou de “assassino”, “corrupto” e “drogado”. Além disso, o PL também imputa ao deputado a prática de falso testemunho em um processo anterior, relacionado a uma investigação sobre a prática de “rachadinha”, que envolve a cobrança de parte dos salários dos funcionários de seu gabinete. O advogado de Janones, Paulo Lemos, defendeu seu cliente durante a reunião, argumentando que as ações do deputado foram em legítima defesa e que, nesse contexto, não haveria ato ilícito se uma testemunha mentisse em sua defesa em um processo do Conselho.
Em outro ponto da reunião, o Conselho decidiu arquivar representações contra os deputados Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, e Guilherme Boulos, do Psol de São Paulo, que atualmente está licenciado para assumir o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Ambos os deputados haviam sido acusados de ofensas contra representantes do PL.
Adicionalmente, André Janones já havia enfrentado uma penalidade anterior: foi suspenso por três meses após ofender o deputado Nikolas Ferreira, também do PL de Minas Gerais, durante um discurso na tribuna da Câmara. Na análise deste caso, o relator da situação considerou que a suspensão aplicada foi suficiente e recomendou que os novos processos seguissem sem imposição de sanções adicionais. A dinâmica deste episódio político destaca os conflitos que permeiam o ambiente legislativo, revelando a necessidade de um espaço de debate que respeite o decoro e a ética parlamentar.









