A novidade surge na esteira da recente aprovação do Projeto de Lei 2628/22, uma iniciativa que estabelece diretrizes para a proteção de menores em ambientes digitais. Durante a votação, Motta enfatizou que a pauta não deve ser vista como questão de ideologia política, mas sim como uma prioridade nacional. “O que queremos é trazer proteção e garantir que não enfrentemos problemas como a adultização infantil, a erotização e a pedofilia nas redes sociais”, declarou o presidente da Câmara.
Motta considerou a aprovação do projeto um “brilhante momento de união”, destacando a importância da colaboração entre os diferentes partidos em prol de uma causa que beneficia toda a sociedade. Ele manifestou confiança de que “nossas crianças e nossos adolescentes irão reconhecer o trabalho do Parlamento em buscar um ambiente seguro em nossas redes sociais”.
A criação do grupo de trabalho não apenas reflete uma crescente preocupação legislativa com a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes, mas também aponta para a necessidade urgente de regulamentações mais robustas que integram a evolução tecnológica aos direitos dos menores. Em um mundo onde a presença digital é cada vez mais predominante, iniciativas como essa marcam passos significativos rumo à construção de um espaço online mais seguro.
A luta contra a exploração e a vulnerabilidade infantil no ambiente virtual destaca-se como uma prioridade inadiável, e a expectativa é que os trabalhos desse grupo contribuam para uma legislação eficaz que proteja as futuras gerações. Essa abordagem reforça a importância da política ativa e da responsabilidade social em tempos de avanços tecnológicos constantes, reafirmando o compromisso do Parlamento brasileiro com o futuro das crianças e adolescentes do país.