CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara aprova proposta para inclusão de EPIs na logística reversa, visando destinação ambientalmente segura e conscientização sobre descarte adequado.

A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados deu um passo importante na busca por uma gestão mais eficiente dos resíduos gerados pelo uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), incluindo as máscaras descartáveis, adotadas em larga escala durante a pandemia de COVID-19. Recentemente, a comissão aprovou a inclusão desses produtos na lista de itens que devem seguir as diretrizes da logística reversa, um sistema que busca garantir o retorno dos materiais ao ciclo produtivo após seu uso.

Sob a condução do relator Saulo Pedroso, deputado do PSD de São Paulo, foi aprovado um substitutivo ao Projeto de Lei 2282/22, originado pelo deputado José Nelto, do União de Goiás. Esta modificação na Política Nacional de Resíduos Sólidos visa responsabilizar não apenas os consumidores, mas também os fabricantes, importadores e vendedores desses produtos. A proposta exige que essas partes se organizem para garantir um descarte adequado, assegurando que as máscaras e outros EPIs sejam tratadas de forma ambientalmente segura, após o uso.

Os consumidores, por sua vez, terão a obrigação de devolver esses materiais a estabelecimentos designados para tal fim. Essa regulamentação é fundamental em um cenário onde o aumento do uso de EPIs trouxe preocupações significativas para o meio ambiente, especialmente em um contexto em que o descarte inadequado desses produtos pode impactar significativamente a saúde pública e a qualidade ambiental.

Além disso, o substitutivo aprovado inclui a necessidade de campanhas educativas promovidas pelos órgãos responsáveis pelo meio ambiente e pela limpeza urbana. Essas iniciativas visam conscientizar a população sobre a importância do descarte correto dos resíduos.

Após a aprovação na Comissão de Desenvolvimento Urbano, o projeto agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para que o texto se torne lei, ele precisará ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Assim, as medidas propostas são um avanço significativo para a correta gestão de resíduos e a proteção ambiental no Brasil.

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