CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara aprova projeto que reconhece quadrilhas juninas como parte da cultura nacional, promovendo integração entre educação e tradições populares.

No dia 15 de agosto de 2025, a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados deu um passo significativo ao aprovar o Projeto de Lei 1122/25. Essa proposta busca modificar o Plano Nacional de Cultura, incluindo o respaldo às apresentações de quadrilhas juninas nas escolas como um elemento fundamental nas políticas que conectam cultura e educação.

A relatora do projeto, deputada Benedita da Silva, do Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro, destacou a importância da proposta ao reconhecer que as festas juninas, em específico as quadrilhas, representam uma vital manifestação da cultura popular brasileira. Segundo a parlamentar, esse tipo de celebração é amplamente presente em todas as regiões do país, reforçando a diversidade cultural que caracteriza o Brasil.

Benedita enfatizou que a iniciativa está alinhada a princípios do Plano Nacional de Cultura, que inclui aspectos como a valorização da diversidade cultural e o reconhecimento do direito à memória e às tradições. Essas diretrizes, segundo a deputada, sustentam a responsabilidade dos agentes públicos na implementação de políticas culturais efetivas.

Ela também fez menção à Lei 14.555/23, que já reconhece as festas juninas e as quadrilhas como expressões da cultura nacional. Essa nova proposta, portanto, busca solidificar ainda mais esse reconhecimento dentro do sistema educacional, proporcionando às escolas uma oportunidade de integrar essas tradições culturais ao currículo.

No que diz respeito aos próximos passos, o Projeto de Lei 1122/25 tramita em caráter conclusivo e será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Para que a medida se torne lei, será necessária a aprovação tanto pelos deputados quanto pelos senadores. A proposta reflete um esforço conjunto para preservar e promover as tradições culturais brasileiras, reforçando a importância de integrá-las ao ambiente educacional e, assim, garantir que futuras gerações possam vivenciar e valorizar essa rica herança cultural.

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