O relator do projeto, deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), destacou a importância da proposta ao enfatizar que ela pode contribuir significativamente para a saúde física, mental e emocional dos idosos que vivem em instituições. Ele comentou que o projeto não apenas promove a solidariedade intergeracional, mas também busca criar um espaço mais inclusivo e humano, especialmente para uma população que frequentemente é negligenciada pela sociedade.
Resende fez questão de ressaltar que a proposta foi elaborada com cautela, evitando a coabitação entre os dois públicos, que possuem demandas e cuidados muito distintos. “As visitas recreativas permitirão que essas interações sejam frutíferas, mantendo a segurança e os protocolos exigidos em instituições de longa permanência para pessoas idosas”, afirmou o relator.
Após ser aprovado na comissão, o projeto seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde será examinado em caráter conclusivo. Para se tornar uma lei efetiva, a proposta precisará ainda passar pelas votações na Câmara dos Deputados e no Senado.
A criação deste programa de convivência reflete um avanço significativo nas políticas voltadas à proteção e inclusão de grupos vulneráveis, promovendo a interação saudável e o respeito entre diferentes gerações. A implementação dessas iniciativas é essencial não apenas para o bem-estar das crianças e adolescentes, mas também para enriquecer as vidas dos idosos, que muitas vezes enfrentam a solidão e o afastamento social. O andamento dessa proposta é, portanto, um sinal positivo de que o legislativo está atento às necessidades de seus cidadãos.