CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara aprova projeto que proíbe cobrança de taxas de alunos com deficiência em escolas particulares, seguindo para votação no Senado.



A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados deu um passo significativo em direção à inclusão ao aprovar o Projeto de Lei 3092/19, de autoria da deputada Maria Rosas, do partido Republicanos de São Paulo. A proposta estabelece que instituições privadas de ensino devem realizar campanhas informativas para divulgar a proibição de cobrança de taxas adicionais a alunos com deficiência.

Com a aprovação em caráter conclusivo, a proposta está preparada para ser encaminhada ao Senado, salvo se houver um recurso que exija a votação no Plenário da Câmara. Essa etapa é crucial, pois assegura que a proposta avança rapidamente no processo legislativo sem a necessidade de deliberação adicional, exceto em casos de divergências significativas ou se uma quantidade expressiva de deputados, no caso cinquenta e dois, solicitar a discussão no Plenário.

A relatora do projeto, deputada Maria Arraes, do Solidariedade de Pernambuco, sustentou que tal medida é essencial para garantir a igualdade de oportunidades educacionais, refletindo o compromisso contínuo com a inclusão das pessoas com deficiência. O projeto será incorporado ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, que já proíbe a cobrança de quaisquer valores extras a esse grupo no contexto educacional.

A importância desse projeto é inegável: ele busca garantir que alunos com deficiência não sejam sobrecarregados financeiramente, o que poderia limitar seu acesso à educação de qualidade. Com a visibilidade que as campanhas propostas proporcionarão, espera-se que tanto instituições de ensino quanto a sociedade, em geral, se tornem mais conscientes sobre seus direitos e a necessidade de um ambiente educacional inclusivo.

O movimento para a aprovação do PL 3092/19 reflete um esforço mais amplo para avançar na inclusão e promoção dos direitos das pessoas com deficiência no Brasil. A expectativa é que, ao serem informadas sobre suas garantias, as famílias de alunos com deficiência se sintam mais empoderadas para reivindicar seus direitos no sistema educacional. Com a regra em funcionamento, as instituições de ensino terão um recurso adicional para educar sua comunidade e criar um ambiente mais justo e acolhedor para todos.

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