O relator da proposta, deputado Junio Amaral (PL-MG), enfatizou a relevância e urgência do projeto, afirmando que ele é essencial para a evolução da legislação relacionada à política agrícola do país. Conforme Amaral, a proposta não só contempla a criação de tecnologias inovadoras, mas também prioriza o desenvolvimento de espécies vegetais e animais que sejam mais adaptáveis e resilientes às condições climáticas adversas. O relator apresentou um substitutivo com ajustes, que, embora não alterasse o conteúdo central da proposta, buscou aprimorar aspectos técnicos do texto original.
Uma das principais inovações incluídas na proposta consiste em uma maior prioridade a programas de pesquisa voltados ao aprimoramento científico e tecnológico, particularmente em relação à adaptação às mudanças climáticas. Dessa forma, a proposta visa não apenas a segurança alimentar, mas também a sustentabilidade das práticas agrícolas em um contexto de transformação ambiental.
Após a aprovação na comissão, o projeto seguirá para análise em caráter conclusivo nas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, bem como na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para se tornar uma lei, a proposta ainda precisará ser ratificada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.
A iniciativa simboliza um avance importante em um momento em que a questão ambiental se torna cada vez mais urgente e central nas políticas públicas, refletindo a necessidade de integração entre as práticas agrícolas e as realidades climáticas emergentes.