CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara aprova projeto que cria 474 cargos na Justiça Eleitoral, fortalecendo a democracia e garantindo melhor atendimento ao eleitorado.

Câmara dos Deputados Avança na Criação de Novos Cargos para a Justiça Eleitoral

Em uma importante decisão, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que visa criar uma significativa ampliação na estrutura da Justiça Eleitoral brasileira. O Projeto de Lei 4/24, de iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), prevê a criação de 474 novos cargos efetivos, além de 75 cargos em comissão e 245 funções comissionadas, com o objetivo de fortalecer a capacidade da Justiça Eleitoral em um contexto de crescente demanda.

Dentre os novos cargos efetivos, a maioria será composta por 232 analistas judiciários e 242 técnicos judiciários. O relator da proposta, o deputado Rogério Correia, do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais, enfatizou a importância da aprovação do projeto, destacando que ele é vital para a consolidação da democracia no país. Segundo Correia, o fortalecimento institucional da Justiça Eleitoral é um passo significativo para garantir a lisura e a integridade dos processos eleitorais.

Os recursos necessários para a implementação das novas vagas foram estimados em R$ 109,4 milhões anuais. Esse investimento será utilizado para atender ao crescimento do eleitorado e ao aumento tanto do número de candidaturas quanto dos processos judiciais e extrajudiciais, que têm se tornado cada vez mais complexos. O TSE argumenta que a criação dos novos cargos não apenas assegurará a continuidade dos serviços prestados à população, mas também será essencial para garantir a segurança das urnas eletrônicas, combater a disseminação de notícias falsas e seguir as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Após a aprovação na Comissão de Finanças, o projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Sua tramitação ocorre em caráter conclusivo, o que significa que, tendo o apoio das comissões pertinentes, não haverá necessidade de votação no Plenário. Contudo, o projeto ainda precisará passar pelas etapas finais de apreciação na Câmara e no Senado para se tornar lei.

Se implementada, essa iniciativa poderá intensificar a confiança dos cidadãos no processo eleitoral brasileiro, reforçando a estrutura da Justiça Eleitoral e assegurando um funcionamento digno e eficaz em tempos de crescente complexidade política e social.

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