CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara aprova projeto que aumenta penalidades para descarte irregular de lixo hospitalar contaminado pela Covid-19, visando proteção ambiental e saúde pública.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados deu um passo significativo na proteção ambiental ao aprovar, recentemente, o Projeto de Lei 533/22. Essa iniciativa visa aumentar as penalidades referentes ao descarte inadequado de lixo hospitalar contaminado pelo vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19. A aprovação do projeto representa uma resposta legislativa à grave preocupação com a gestão de resíduos hospitalares, que pode ter implicações diretas na saúde pública.

O relator da proposta, o deputado Chico Alencar, do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) do Rio de Janeiro, destacou a importância da medida para a legislação ambiental. Segundo Alencar, a nova norma busca estabelecer medidas mais rigorosas para práticas que possam colocar em risco tanto a saúde da população quanto a integridade do meio ambiente, especialmente em um momento em que a pandemia ainda é uma realidade. Ele enfatizou que a proposta traz um tratamento mais severo para condutas que expõem a coletividade a agentes biológicos perigosos, refletindo a necessidade de maior responsabilidade no manejo dos resíduos gerados pelas unidades de saúde.

Entre as sanções previstas, o projeto estabelece que as instituições que realizarem o descarte inadequado de lixo hospitalar contaminado não poderão firmar contratos com o poder público nem receber subsídios, subvenções ou doações por um período que poderá ultrapassar uma década. A medida, segundo o ex-deputado Geninho Zuliani, autor da proposta, reflete a gravidade da questão, uma vez que o lixo hospitalar já causa impactos significativos na saúde humana e no meio ambiente.

A proposta alterará as legislações que regem os Crimes Ambientais e os Resíduos Sólidos, o que pode resultar em mudanças significativas nas práticas de gestão de lixo hospitalar. O próximo passo na tramitação do projeto é a análise por comissões adicionais, incluindo as de Desenvolvimento Urbano e de Constituição, Justiça e Cidadania, antes de seguir para votação no Plenário da Câmara. Para que se torne lei, o projeto ainda necessitará da aprovação do Senado. As expectativas em torno da lei são grandes, dados os desafios atuais relacionados à pandemia e a necessidade de garantir a segurança da saúde pública.

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