CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara Aprova Denominação de Viaduto em Aparecida como “Papa Francisco” em Homenagem ao Pontífice e Seus Princípios de Humildade e Diálogo.

A Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que nomeia o trecho da rodovia BR-488 em Aparecida (SP) como “Viaduto Papa Francisco”. A iniciativa, contida no Projeto de Lei 1856/25 apresentado pelo deputado Antonio Brito (PSD-BA), agora segue para análise do Senado. A BR-488 é a principal via de acesso ao santuário nacional de Nossa Senhora Aparecida, que atrai milhões de fiéis anualmente. Segundo Brito, esta denominação é simbólica, ligando diretamente a fé do povo brasileiro ao caráter acessível e humilde do pontificado do papa Francisco.

O relator do projeto, deputado Luiz Gastão (PSD-CE), ressaltou as características marcantes do papa, como a preocupação com o meio ambiente, a empatia e o desejo de aproximar a Igreja dos marginalizados. “A abordagem pastoral do papa Francisco se destaca pela sua simplicidade e acolhimento, ilustrada por gestos como a lavagem dos pés de detentos e sua recusa em viver em luxo no Vaticano”, comentou Gastão, que é também coordenador da Frente Parlamentar Católica.

Em meio às discussões, o deputado Nilto Tatto (PT-SP), coordenador da Frente Parlamentar Mista Ambientalista, fez um apelo para que a oposição não obstruísse a votação do projeto. “Independentemente da crença, a sociedade brasileira não acolheria bem a obstrução de um projeto tão simples e simbólico”, afirmou Tatto. O deputado Helder Salomão (PT-ES) reforçou a importância da proposta, descrevendo-a como uma justa homenagem ao “papa da paz”, que sempre defendeu o diálogo e a justiça social.

A deputada Bia Kicis (PL-DF) também apoiou a homenagem, destacando que a denominação não trará prejuízos à população. A expectativa é que a inauguração do viaduto ocorra na próxima segunda-feira (18), conforme anunciou a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ). “Defendemos a aprovação rápida do texto para garantir tempo suficiente para sua votação no Senado”, concluiu.

O projeto agora aguarda tramitação e aprovação no Senado, enquanto representantes políticos avaliam o impacto simbólico e prático da decisão em um país onde a fé católica simboliza um laço importante na cultura e na identidade nacional.

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