O relator do projeto, deputado Luiz Gastão (PSD-CE), ressaltou as características marcantes do papa, como a preocupação com o meio ambiente, a empatia e o desejo de aproximar a Igreja dos marginalizados. “A abordagem pastoral do papa Francisco se destaca pela sua simplicidade e acolhimento, ilustrada por gestos como a lavagem dos pés de detentos e sua recusa em viver em luxo no Vaticano”, comentou Gastão, que é também coordenador da Frente Parlamentar Católica.
Em meio às discussões, o deputado Nilto Tatto (PT-SP), coordenador da Frente Parlamentar Mista Ambientalista, fez um apelo para que a oposição não obstruísse a votação do projeto. “Independentemente da crença, a sociedade brasileira não acolheria bem a obstrução de um projeto tão simples e simbólico”, afirmou Tatto. O deputado Helder Salomão (PT-ES) reforçou a importância da proposta, descrevendo-a como uma justa homenagem ao “papa da paz”, que sempre defendeu o diálogo e a justiça social.
A deputada Bia Kicis (PL-DF) também apoiou a homenagem, destacando que a denominação não trará prejuízos à população. A expectativa é que a inauguração do viaduto ocorra na próxima segunda-feira (18), conforme anunciou a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ). “Defendemos a aprovação rápida do texto para garantir tempo suficiente para sua votação no Senado”, concluiu.
O projeto agora aguarda tramitação e aprovação no Senado, enquanto representantes políticos avaliam o impacto simbólico e prático da decisão em um país onde a fé católica simboliza um laço importante na cultura e na identidade nacional.