CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara Aprova Aumento da Licença-Paternidade em Proposta que Fortalece a Classe Familiar e Combate Desigualdades Históricas no Brasil

No dia 4 de novembro de 2025, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que visa aumentar a licença-paternidade no Brasil, um passo considerado significativo para o fortalecimento da estrutura familiar. Em declarações, o presidente da Câmara, Hugo Motta, do Partido Republicano da Paraíba, enfatizou que essa votação representa um esforço coletivo que beneficia pais, mães e crianças, reforçando a importância do vínculo familiar.

Motta ressaltou que, além de compartilhar responsabilidades parentais, a ampliação da licença-paternidade é uma forma de enfrentar uma desigualdade histórica enraizada na sociedade brasileira. Segundo ele, uma maior participação dos pais nos primeiros dias de vida dos filhos não apenas enriquece a relação familiar, mas também facilita o retorno das mães ao mercado de trabalho. “Estamos promovendo ganhos que beneficiam a todos”, afirmou, aludindo à transformação que esse projeto pode trazer para as dinâmicas familiares.

O projeto de lei aprovado, conhecido como PL 3935/08, estabelece uma ampliação gradual da licença-paternidade de cinco para vinte dias. Nos primeiros dois anos de vigência da nova legislação, os pais terão direito a dez dias, passando para quinze no terceiro ano e, finalmente, vinte dias a partir do quarto ano. Com essa alteração, a Câmara busca acompanhar as mudanças sociais contemporâneas e oferecer um apoio mais robusto às famílias brasileiras.

O presidente destacou a importância do diálogo e da maturidade entre os parlamentares, que conseguiram chegar a um consenso sobre a medida. Motta afirmou que essa proposta reflete a sensibilidade e o compromisso da Câmara em atender às demandas da sociedade, além de demonstrar um “espírito de união” em torno do que é crucial para o país.

Com a aprovação na Câmara, o projeto agora segue para nova votação no Senado, onde sua continuidade será debatida. Essa iniciativa é vista como uma vitória para movimentos que lutam pela valorização da figura paterna e pela equidade de gênero no compartilhamento das responsabilidades parentais.

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