CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara aprova atualização do Estatuto da Criança e do Adolescente, garantindo educação básica gratuita para crianças de 4 a 17 anos. Texto segue para o Senado.

Em um importante avanço legislativo, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados deu sinal verde a um projeto que visa atualizar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), reforçando a obrigatoriedade e a gratuidade da educação básica para crianças de 4 a 17 anos. Essa proposta, que se alinha ao que já está previsto na Constituição desde 2009, agora segue para apreciação no Senado, salvo eventuais recursos que possam levar sua análise ao Plenário da Câmara.

O projeto aprovado consiste em um substitutivo da Comissão de Educação ao Projeto de Lei 2234/24, originalmente apresentado pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ). Além de garantir a inclusão da educação infantil, fundamental e média como parte da educação básica obrigatória, o substitutivo traz modificações em outros segmentos do ECA, que anteriormente apenas mencionavam o ensino fundamental.

O relator da proposta, deputado Rafael Brito (MDB-AL), destaca que as mudanças são um reflexo do alinhamento do ECA aos comandos constitucionais atuais. Ele enfatizou a substituição de referências que antes tratavam do ensino fundamental, agora abrangendo todo o espectro da educação básica, que é essencial para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. “Não há afronta aos princípios constitucionais”, assegurou Brito, indicando que a proposta está fundamentada em um compromisso com a educação universal e de qualidade.

Essa decisão é um marco importante no debate sobre os direitos das crianças e adolescentes no Brasil, uma vez que reforça a necessidade de uma educação mais acessível a todos, independentemente de sua condição socioeconômica. O fortalecimento das diretrizes do ECA em relação à educação pode resultar em níveis mais altos de escolaridade e, consequentemente, em um futuro mais promissor para as próximas gerações. O avanço no processo legislativo é crucial, e agora o foco se volta para o Senado, onde o projeto poderá receber novas considerações e ajustes, caso necessário, antes de sua possível promulgação.

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