De acordo com o texto em discussão, a União estava autorizada a não contabilizar, para a meta de resultado fiscal, as despesas aprovadas por meio de crédito extraordinário, assim como as renúncias fiscais necessárias para lidar com essa situação de calamidade pública e suas consequências sociais e econômicas. Além disso, o dinheiro direcionado a essa finalidade não estaria sujeito a contingenciamento.
Os dados alarmantes da Defesa Civil do estado revelavam um cenário preocupante: até aquele momento, haviam sido registradas 83 mortes, 111 desaparecidos, aproximadamente 150 mil pessoas desalojadas, sendo 20 mil em abrigos e as demais em residências de familiares ou amigos. Os temporais que assolaram o estado já haviam atingido 364 municípios.
Em meio à crise, a capital Porto Alegre enfrentava problemas com seu abastecimento de água, já que quatro das seis estações de tratamento estavam inoperantes. Além disso, houve relatos de áreas sem energia e comunicação em algumas regiões do estado. Diante desse cenário caótico, o governo estadual decretou estado de calamidade, buscando maior apoio e recursos para lidar com a situação.
A população aguardava ansiosa por mais informações e acompanhava a sessão ao vivo por meio de um link disponibilizado. A reportagem, a cargo de Eduardo Piovesan, prometia trazer mais detalhes e atualizações sobre a situação emergencial no Rio Grande do Sul. Geórgia Moraes era responsável pela edição do material jornalístico que traria à tona os desdobramentos dessa tragédia que assolava o estado.
