A participação dos países do BRICS, que inclui África do Sul, Brasil, China, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia, Indonésia, Índia, Irã e Rússia, já está garantida, enquanto a Arábia Saudita ainda não confirmou sua participação. No grupo de países parceiros, estarão presentes Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba e Nigéria, reforçando o caráter multifacetado do evento, que também contará com a participação de Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.
Durante o fórum, presidentes de parlamentos e parlamentares discutirem o crucial tema “Papel dos Parlamentos do BRICS na construção de uma governança global mais inclusiva e sustentável”. Um destaque especial do evento é que o primeiro dia será dedicado à Reunião de Mulheres Parlamentares, além da Reunião dos Presidentes das Comissões de Relações Exteriores dos Parlamentos das nações do BRICS. A sessão de abertura do fórum está agendada para o dia 4 de junho às 10h30.
O 11º Fórum Parlamentar objetiva, entre outras coisas, fortalecer a cooperação interparlamentar em setores essenciais, como saúde, novas tecnologias, meio ambiente, comércio e investimentos. Além disso, busca promover intercâmbios em ciência, tecnologia e a transferência de tecnologia para inovação, abordando temas como inteligência artificial, biotecnologia e energias renováveis. A inclusão de vozes femininas e da sociedade civil na discussão é um dos pilares dessa iniciativa.
Ao final do fórum, um documento será elaborado e consensualmente aprovado para ser encaminhado à próxima Cúpula de Líderes do BRICS, que ocorrerá no Rio de Janeiro nos dias 6 e 7 de julho de 2025. Os temas que guiarão as discussões incluem cooperação em saúde global, comércio, mudanças climáticas, governança da inteligência artificial, paz e segurança multilaterais, e o desenvolvimento institucional do bloco.
Desde sua criação em 2015, o Fórum Parlamentar do BRICS tem se solidificado como um importante instrumento de diálogo e cooperação entre as nações membros, especialmente em um cenário global repleto de desafios, como políticas protecionistas e a crise do multilateralismo. Este evento se propõe a fortalecer a proposta parlamentar para enfrentar as questões que impactam a ordem mundial e a realidade dos países do bloco.
