CAMARA DOS DEPUTADOS – BRICS: Hugo Motta e Davi Alcolumbre Defendem Alinhamento Global e Possível Moeda Comum em Coletiva Durante Fórum Parlamentar



Na última quinta-feira (5), os líderes da Câmara dos Deputados e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, respectivamente, destacaram a necessidade de um alinhamento entre os países do BRICS em relação a questões globais de grande relevância, como mudanças climáticas, inteligência artificial, promoção da paz e economia. O diálogo, afirmaram, pode abrir caminho para um futuro cenário em que os países do grupo adotem uma moeda comum, facilitando suas relações comerciais.

O BRICS, que conta com Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã, é visto como um importante bloco econômico em ascensão. Durante a coletiva de imprensa, realizada no contexto do 11º Fórum Parlamentar do BRICS, que se encerrou na mesma data, os presidentes enfatizaram que todos os acordos internacionais devem ser submetidos ao crivo dos parlamentos nacionais, assegurando que a representação Legislativa esteja cada vez mais presente nessas discussões.

Hugo Motta, presidente da Câmara, ressaltou que as interações bilaterais entre os líderes parlamentares têm sido fundamentais para consolidar o protagonismo do Brasil no cenário global. Ele mencionou que as exportações brasileiras vêm aumentando, abrindo novos mercados, e enfatizou a importância de se estabelecer um espírito de cooperação em um mundo interconectado. Motta defendeu ainda um modelo de multilateralismo que não se baseie em imposições ou decisões unilaterais.

Em relação à Lei Geral do Licenciamento Ambiental, Motta foi questionado sobre eventuais discussões a respeito do polêmico projeto, que vem sendo criticado por ambientalistas, que o rotulam como “projeto da devastação”, e apoiado por setores produtivos. O presidente da Câmara afirmou que a questão não foi abordada nas reuniões, mas garantiu que a discussão será feita com responsabilidade e equilíbrio, considerando que o Brasil não pode ser cobrado por ações que outros países não implementaram em suas próprias histórico ambiental.

Por fim, Motta comentou sobre a possibilidade de um intercâmbio comercial facilitado entre os membros do BRICS, reconhecendo que a criação de uma moeda comum requer um longo debate, mas acredita que uma tendência positiva se desenha no horizonte do bloco. Davi Alcolumbre, por sua vez, reforçou a relevância do Banco de Desenvolvimento do BRICS como uma ferramenta chave para o fortalecimento das relações entre os países participantes e destacou a importância da atuação do Parlamento nas discussões globais, afirmando que é nesse espaço que se constrói a agenda de colaboração entre nações.

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