O presidente do Senado Federal brasileiro, Davi Alcolumbre, destacou que a recente pandemia de Covid-19 evidenciou a interconexão global e a necessidade de atuar conjuntamente para proteger a saúde das populações. Alcolumbre enfatizou que a luta contra doenças infecciosas deve ser uma prioridade compartilhada entre os países. Ele pediu uma mobilização unificada em prol da saúde pública, argumentando que a saúde de um indivíduo afeta a saúde de todos.
O parlamentar sul-africano Poobalan Govender trouxe à tona a questão das patentes de vacinas, ressaltando as ações de seu país junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) para promover a quebra de patentes que garantiram acesso a vacinas a preços justos durante a pandemia. Govender reforçou que a união dos países do BRICS pode criar uma estrutura que assegure a vacinação como um bem público global.
A vice-presidente do Conselho da Federação russa, Inna Svyatenko, ressaltou a importância de um Sistema Integrado de Alerta Precoce para Doenças Infecciosas, que já está em discussão desde a cúpula do BRICS realizada na Rússia em 2024. Este sistema visa facilitar respostas rápidas e coordenadas a crises de saúde, aumentando a eficácia da colaboração entre os países membros.
Harivansh Narayan Singh, da Câmara Alta do Parlamento Indiano, abordou a importância da cooperação multifacetada no combate a doenças tropicais que afetam populações de baixa renda, como malária e dengue. Ele reafirmou o compromisso da Índia em garantir cobertura de saúde acessível a suas 125 milhões de famílias.
Contribuindo para o debate, Mohammad Rashidi, da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã, defendeu a necessidade de um novo modelo de saúde fundamentado na solidariedade e justiça. Rashidi sugeriu que esse modelo poderia se materializar por meio de um fundo global e iniciativas de compartilhamento de tecnologia, permitindo uma colaboração ainda mais robusta entre as nações do BRICS.
A reunião destacou a necessidade premente de um esforço conjunto e coordenado para melhorar a saúde global, mostrando que, em um mundo interconectado, a saúde de todos é uma responsabilidade compartilhada. Essa colaboração, baseada na solidariedade e no intercâmbio de conhecimentos, poderá formar uma barreira eficaz contra futuras pandemias.
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