Programação extensa para a tarde será marcada por duas sessões de trabalho. A primeira se concentrará na formação de uma aliança interparlamentar voltada à saúde global, abordando a necessidade de colaboração em tempos de desafios sanitários mundiais. Já a segunda sessão discutirá as estratégias parlamentares para impulsionar o desenvolvimento econômico, buscando novos caminhos para a colaboração e crescimento conjunto. Encerrando o dia, um jantar será oferecido no Itamaraty, promovendo a interação e o networking entre as delegações.
Na terça-feira, dia 3, foram realizadas reuniões preparatórias que incluíram mulheres parlamentares e presidentes de comissões de Relações Exteriores, que se organizaram para discutir pautas relevantes a serem abordadas no evento principal. A expectativa é que esses encontros contribuam significativamente para o fortalecimento do engajamento político e diplomático entre os países participantes.
O 11º Fórum Parlamentar do BRICS se estende entre os dias 3 e 5 de junho no Congresso Nacional e conta com a presença de representantes de diversas nações, tanto componentes do grupo quanto convidados. Além do Brasil, as delegações incluem membros da África do Sul, Belarus, Bolívia, China, Cuba, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Índia, Indonésia, Irã, Nigéria e Rússia.
O bloco BRICS foi formado em 2006, inicialmente composto por Brasil, Rússia, Índia e China, a ele se juntou a África do Sul em 2011. Recentemente, durante a Cúpula de Joanesburgo em 2023, seis novos países – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã – tornaram-se membros. O grupo também conta com nove países parceiros, incluindo Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.
Esse encontro representa uma oportunidade única para aprofundar a cooperação entre as nações participantes, complementando os esforços já realizados em diversas frentes políticas e econômicas. A importância do BRICS se evidencia cada vez mais em um cenário global em constante mudança, onde a colaboração mútua se torna essencial.