A consultor legislativo da Câmara, Acauã Leotta, ressaltou a importância da participação dos parlamentares nas discussões do G20, uma vez que eventuais tratados ou acordos internacionais resultantes das decisões do grupo precisam ser ratificados pelos parlamentos de cada país.
O tema central da reunião dos chefes de parlamentos do G20 este ano, que acontecerá em Brasília, será “Parlamentos por um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”. Isso reflete a prioridade do desenvolvimento sustentável no atual contexto, sob a presidência do Brasil no G20. Outros temas sugeridos pelo governo brasileiro para debate são a formação de uma aliança contra a pobreza e a fome, e a reforma da governança global.
Dentro desse contexto, o Brasil já obteve alguns avanços à frente do G20, como a criação de forças-tarefas, uma aliança contra a pobreza e a fome, e a mobilização contra a mudança do clima. A presidência do G20 é assumida de forma alternada por seus integrantes, com cada país ficando à frente do grupo por um ano. No caso do Brasil, a cúpula de chefes de Estado e de Governo será realizada no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro.
Além disso, como presidente do G20, o Brasil também coordena o grupo de parlamentos. Nesse sentido, o país organizou a primeira Reunião de Mulheres Parlamentares do P20 em Maceió, em julho, com a presença da deputada Benedita da Silva. O encontro tratou de propostas prioritárias do governo brasileiro e temas como inclusão no mercado de trabalho, participação política das mulheres e combate à violência.
A busca por soluções para crises financeiras e a coordenação de soluções macroeconômicas estão entre os objetivos originais do G20, que foi criado em 1999. Com o passar dos anos, as reuniões passaram a ser coordenadas pelos chefes de Estado e de Governo, ampliando a agenda de debates para incluir temas políticos e sociais.
Em suma, o encontro dos presidentes dos parlamentos do G20 é mais uma etapa importante visando fortalecer a colaboração global e encontrar soluções para desafios comuns enfrentados pelas maiores economias do mundo. A participação ativa dos parlamentares nesse processo é essencial para garantir a efetivação dos acordos e tratados internacionais resultantes das discussões do grupo.
