A nova norma não apenas institui essa data comemorativa, mas também provoca uma mudança importante no calendário de datas relacionadas aos direitos das mulheres. O Dia Nacional da Mulher, que anteriormente era celebrado em 30 de abril, será agora comemorado em 8 de março, alinhando-se com o Dia Internacional da Mulher. Estas datas foram incorporadas ao calendário oficial nacional, buscando fomentar ações que enfatizem os direitos de mulheres e meninas, além de promover a sua participação em diversas esferas sociais, econômicas, educacionais e políticas.
A lei, que surgiu do Projeto de Lei 2562/25, foi elaborada pela deputada Soraya Santos, do Partido Liberal do Rio de Janeiro, e aprovada pela Câmara em outubro. Santos destacou a relevância dessa iniciativa, afirmando que a criação do Dia Nacional das Meninas, respaldada pela Organização das Nações Unidas, visa reconhecer a vulnerabilidade e a discriminação que as meninas enfrentam em todo o mundo. O objetivo central é promover a igualdade de gênero e empoderar meninas, proporcionando-lhes uma plataforma que amplifique suas vozes e reivindicações.
Com essa nova legislação, espera-se que as discussões e ações em torno dos direitos das meninas e mulheres ganhem mais visibilidade e relevância no cenário nacional. O fortalecimento da participação feminina em todos os âmbitos da sociedade é fundamental para a construção de um futuro mais justo e igualitário. O reconhecimento da data é um passo importante para incentivar a luta contra a discriminação de gênero e promover um ambiente mais inclusivo, onde os direitos de todas as garotas sejam respeitados e garantidos. Essa mudança é um reflexo do empenho contínuo em criar uma sociedade em que meninas e mulheres possam exercer plenamente seus direitos e potencialidades.
