Durante a apresentação, a superintendente nacional de estratégia de clientes, canais e inovação da Caixa, Fernanda de Castro, enfatizou a importância da presença física da instituição em todo o território nacional. Ela ressaltou que as agências que foram selecionadas para serem reposicionadas para o atendimento digital estão em locais onde já existem outras unidades da Caixa em um raio de 3 quilômetros.
Fernanda também destacou o crescimento significativo no uso de celular para transações bancárias nos últimos anos, o que reforça a necessidade da Caixa estar presente nos meios digitais e canais remotos. Além disso, a representante do banco informou que, ao contrário de outras instituições financeiras que reduziram o número de agências físicas, a Caixa abriu 70 novas unidades, principalmente nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste.
Por outro lado, o presidente da Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa (Fenae), Sérgio Takemoto, expressou sua insatisfação com o fechamento das agências e ressaltou a importância da instituição ser tanto social quanto lucrativa. Representantes de sindicatos também manifestaram preocupações com demissões e precarização do trabalho em agências e correspondentes lotéricos.
Diante das críticas e reclamações apresentadas durante a audiência, a deputada Erika Kokay (PT-DF) propôs uma nova rodada de negociações entre a Caixa, entidades de servidores e terceirizados para resolver os problemas apontados. A parlamentar enfatizou a importância da Caixa como articuladora de políticas públicas e expressou preocupação com o fechamento de agências, ressaltando que a instituição deve se manter como um banco social.
Atualmente, a Caixa está com um concurso aberto para a contratação de cerca de 4 mil servidores. A discussão sobre o reposicionamento das agências da Caixa e as medidas adotadas pelo banco continuam sendo acompanhadas de perto pelos parlamentares e entidades envolvidas.
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