Por outro lado, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) negou qualquer ligação do autor do atentado com o ex-presidente Jair Bolsonaro ou seu partido. Segundo ele, a pessoa responsável pelo ataque já foi candidata a vereadora pelo PL, mas isso ocorreu antes de Bolsonaro se juntar ao partido. Além disso, deixou mensagens que indicavam um distanciamento político tanto de Bolsonaro quanto de Lula.
O líder da oposição, deputado Filipe Barros (PL-PR), por sua vez, acusou os deputados de esquerda de utilizar o episódio para atrapalhar o andamento de um projeto de anistia a presos envolvidos em atos anteriores. Para ele, o incidente não passou de um suicídio e não representou uma tentativa de ataque aos Poderes.
Enquanto isso, a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) destacou que o atentado a bomba não deve ser encarado como um fato isolado, mas sim como resultado de uma escalada de atos golpistas no país. Ela enfatizou a necessidade de combater os grupos de extrema-direita que promovem tais atos.
Logo após o atentado, a Praça dos Três Poderes foi isolada e a sessão de Plenário na Câmara dos Deputados foi cancelada. O deputado Jorge Goetten (Republicanos-SC) também se pronunciou, lamentando os acontecimentos e colocando-se à disposição da família do autor do atentado, Francisco Wanderley Luiz, que faleceu devido à explosão provocada por ele mesmo em frente ao Supremo Tribunal Federal. Goetten destacou que Luiz era da mesma cidade que ele, Rio do Sul (SC), e lamentou qualquer ato de violência que coloque a vida de terceiros em risco.
A situação segue sendo acompanhada de perto e novas informações devem surgir nas próximas horas.