Dentre os presentes, destacaram-se o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que ressaltou a necessidade de destinar mais recursos para o combate a esses incêndios. Lira enfatizou a preocupação da Câmara em relação a essa questão e sugeriu a revisão de gastos para enfraquecer e monitorar as organizações envolvidas nesses crimes.
Além disso, o presidente da Câmara destacou a importância da recente aprovação de normas para combustíveis limpos como forma de combater as mudanças climáticas. Ele ressaltou a variedade de fontes de energia limpa no Brasil e a relevância dessas medidas para o futuro do país.
Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, manifestaram preocupação com a possibilidade de outros países adotarem medidas protecionistas contra produtos brasileiros devido às queimadas. Eles alertaram sobre a importância de combater esse protecionismo e fortalecer a economia nacional.
No que diz respeito às penas para crimes ambientais, Barroso ressaltou a necessidade de endurecê-las para garantir um efeito dissuasório eficaz. Ele também sugeriu vedar a regularização fundiária de áreas atingidas por queimadas como forma de evitar novos incêndios.
Por sua vez, o ministro do Meio Ambiente, Marina Silva, agradeceu ao Congresso Nacional pelo aumento do orçamento de sua pasta para combater os incêndios, mas alertou sobre a falta de recursos para lidar com os 106 incêndios ativos no país.
Até o momento, as queimadas no Brasil já devastaram uma área equivalente ao território do estado do Paraná. A reunião foi conduzida com seriedade e foco na busca por soluções efetivas para esse grave problema ambiental que tem afetado o país. A preocupação dos líderes políticos em relação a essa questão demonstra a gravidade da situação e a necessidade de ações urgentes para combater os incêndios criminosos.
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