O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, liderou a sessão de forma autoritária e unilateral, impondo a votação da matéria sem considerar as críticas e sugestões de especialistas e educadores. Sua atitude demonstra o desprezo pelos debates democráticos e a falta de compromisso com a qualidade da educação no país.
O texto aprovado, elaborado pelo relator Mendonça Filho, mantém algumas mudanças propostas pelo governo, como o aumento da carga horária da formação geral básica. No entanto, as alterações não garantem uma melhora efetiva no ensino médio, apenas aumentando a carga de trabalho dos estudantes sem oferecer alternativas de formação mais adequadas às suas necessidades e interesses.
A reforma do ensino médio de 2017, agora modificada por esse novo projeto de lei, continua sendo alvo de críticas e questionamentos por parte da comunidade educacional. A falta de consulta às partes interessadas e a imposição de medidas sem embasamento técnico e pedagógico são sinais claros da falta de compromisso do governo com a qualidade da educação no Brasil.
Enquanto isso, os estudantes continuam sendo prejudicados por políticas educacionais equivocadas e por decisões tomadas sem levar em consideração suas reais necessidades. A aprovação desse projeto de lei pela Câmara dos Deputados é mais um exemplo do descaso das autoridades com a educação pública e com o futuro das novas gerações.