Na manhã do mesmo dia, Hugo Motta se reuniu com líderes de diversos partidos para discutir a pecularidade da proposta, um tema que divide opiniões entre os parlamentares. No entanto, o encontro não resultou em um consenso em relação ao avanço da votação. O líder do Partido Progressista (PP), Dr. Luizinho, afirmou após a reunião que, embora não tenha havido um acordo na ocasião, a proposta poderá ser reavaliada na próxima semana.
Antes da reunião, o líder do Partido Liberal (PL), Sóstenes Cavalcante, havia expressado otimismo e revelado a existência de um “acordo” para a votação da PEC. Contudo, essa expectativa foi frustrada nas discussões entre os líderes partidários, evidenciando a complexidade política que envolve a proposta.
A proposta de emenda ao foro privilegiado, que visa tratar igualmente todos os cidadãos perante a lei, enfrenta forte resistência de parlamentares que se posicionam mais à direita do espectro político. O líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Lindbergh Farias, comentou que a oposição à inclusão da proposta na pauta não se limitou apenas a partidos da esquerda, mas surgiu de diversas vertentes políticas. Isso demonstra que a discussão sobre o foro privilegiado é um tema sensível e polarizador, que provoca divergências mesmo entre aqueles que tradicionalmente ocupam espaços opostos no cenário político nacional.
Diante deste cenário, a expectativa é que, nas próximas semanas, novas tentativas de avanço na discussão sobre o foro privilegiado voltem a ser feitas, mas sem garantias de que um consenso seja facilmente alcançado entre os líderes, que demonstram posturas variadas em relação à proposta controversa. A sociedade acompanha atentamente o desenrolar dessa questão, que promete continuar sendo um tópico relevante no debate político brasileiro.