A regularização fundiária não apenas assegura o direito à propriedade, mas também amplia o acesso aos serviços públicos e políticas essenciais. Norlan Dowell, diretor-geral do CAU/AL, ressaltou a necessidade de aprofundar o debate, destacando que cerca de 80% da população de Maceió vive em situação irregular, conforme estudo do CAU/BR.
Durante a audiência, foram apresentadas experiências e propostas da sociedade civil, sublinhando a necessidade de colaboração entre o poder público, entidades técnicas e a população. Representantes do CAU/AL trouxeram um olhar técnico e urbanístico, enquanto a SPU ressaltou as implicações sociais e jurídicas da falta de políticas efetivas. Luciano Marinho destacou a importância de encontrar um caminho para a regularização imobiliária, uma demanda histórica na Câmara.
Lideranças comunitárias relataram a insegurança das famílias que aguardam há anos pelo reconhecimento legal de suas moradias, enfatizando o caráter participativo do encontro. O chefe de destinação da SPU, Pedro Barros, destacou a regularização fundiária como um passaporte para a cidadania, permitindo acesso a serviços públicos e integração plena no tecido social.
Ao final, o vereador Marinho comprometeu-se a formalizar as demandas levantadas e monitorar o progresso das medidas discutidas, reafirmando que este é apenas o início de um esforço contínuo para transformar a regularização fundiária em realidade palpável para milhares de maceioenses.