O vereador César Felizardo, do Partido Liberal (PL), foi um dos principais críticos da tramitação rápida desse projeto. Em sua manifestação, ele argumentou que não há justificativas plausíveis que sustentem a urgência da proposta. Segundo Felizardo, a destinação de uma quantia significativa do valor solicitado apenas para a elaboração de um projeto é extremamente preocupante e injustificável, levantando questionamentos sobre a real necessidade do empréstimo.
Felizardo enfatizou a importância de um debate mais aprofundado sobre os impactos financeiros que essa medida pode ter para a cidade. Ele destacou a relevância de discutir questões que afetam diretamente os recursos públicos do município e criticou a falta de um líder de governo na Câmara, uma situação que, segundo ele, tem dificultado o diálogo e a transparência em relação a propostas que poderiam repercutir significativamente nas finanças locais.
Em sua análise, o vereador ponderou: “Não pode um projeto vir em regime de urgência para aprovar um empréstimo de R$ 10 milhões de reais que vai onerar o município, onde R$ 3 milhões e trezentos mil são para a elaboração de projeto. Não pode ser dessa forma, a casa sequer tem um líder de governo para discussão.” Suas declarações refletem a preocupação de um parlamentar que busca garantir um processo legislativo mais transparente e responsável.
O debate em torno da proposta revela um contexto tenso na Câmara, onde as decisões sobre o futuro financeiro do município estão em jogo. À medida que a situação se desenrola, a expectativa é que os vereadores façam uma análise minuciosa sobre as implicações desse empréstimo e a real necessidade de aprovar uma medida tão impactante para Jequiá da Praia.